terça-feira, 7 de junho de 2011

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O Foco Narrativo

Mudras

Livro Quincas Borba, de Machado de Assis

Dom Casmurro, de Machado de Assis

Conto A Cartomante, de Machado de Assis

Apostila de Português: Concursos do Banco do Brasil

sábado, 4 de junho de 2011

MEC irá apurar erros em livros distribuídos em 37 mil escolas rurais


Na publicação se aprende que 10-7=4

O Ministério da Educação distribuiu no ano passado a 37 mil escolas rurais um material didático com erros de matemática e diagramação. Nele se aprende, por exemplo, que 10-7=4 e que 16-8=6.

Há ainda exercícios que remetem à página errada e frases incompletas. Um dos exemplos é a frase: "Invente mais três apelidos para a Mônica e explique o".

A coleção na qual os erros foram detectados tem obras sobre matemática, língua portuguesa, ciências, geografia e história. Ela foi elaborada por 10 autoras que, de acordo com o MEC, fazem material para as escolas rurais desde 1998.

Somente na versão distribuída no ano passado, no entanto, é que foram detectados problemas. O ministério pagou no total R$ 14 milhões pela coleção, incluindo impressão e distribuição.

Os livros da coleção foram enviados a escolas rurais com turmas multisseriadas do 1º ao 5º ano, em que uma professora dá aula para alunos de mais de uma série. O total de estudantes prejudicados, de acordo com o MEC, é de cerca de 300 mil, menos de 1% do ensino público.

Os erros foram detectados por professores de universidades federais, segundo o secretário-executivo do MEC, José Henrique Paim Fernandes, em uma revisão feita a pedido da pasta.

Após a constatação, o ministério decidiu enviar aos coordenadores do programa de educação no campo uma orientação para que o uso do material seja suspenso. Também foi pedida à Controladoria-geral da União uma sindicância para apurar as eventuais responsabilidades pelos erros e pela falta de revisão.

ZERO HORA

Município de Feliz tem o menor índice de analfabetismo do país, conforme Censo

 

Na cidade do Vale do Caí apenas 0,95% da população adulta não sabe ler nem escrever


Juliana Bublitz | juliana.bublitz@zerohora.com.br

Protagonista de uma tendência que se desenha há pelo menos duas décadas, o Rio Grande do Sul avança no século 21 como um exemplo na luta pela alfabetização.

Dados do Censo 2010, compilados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam que, dos 10 municípios brasileiros com os menores índices de analfabetismo, seis são gaúchos — incluindo o primeiro colocado no ranking, a cidade de Feliz.

Localizado a 65 quilômetros de Porto Alegre, Feliz, com 12 mil habitantes, é o símbolo dessa hegemonia. Lá, apenas 0,95% da população adulta não sabe ler nem escrever. Esmiuçada em números absolutos, a taxa surpreende: são somente 97 pessoas com 15 anos ou mais vivendo nessa situação.

Em segundo lugar, aparece o município de Morro Reuter, no Vale do Sinos, com apenas 1,04% de iletrados. Para se ter uma ideia do que isso representa, Alagoinha do Piauí (PI), que amarga a última colocação, tem nada menos do que 44% de analfabetos.

Os bons indicadores do Rio Grande do Sul, avalia a professora Clarice Salete Traversini, da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), têm explicação em um conjunto de fatores, históricos e culturais.

Primeiro, a constatação de que a maior parte dos núcleos em destaque são de pequeno porte. Em segundo lugar, a existência de uma trajetória comum, baseada na colonização europeia, alemã e italiana.

Leia a reportagem completa na edição deste sábado de Zero Hora.
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