quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Texto para a Prova Trimestral de Recuperação - Turma 21 2011 - 3º Trimestre (Inglês)

The Brazilian Indians

Five hundred years of exposure to disease, violence and dispossession wiped out the vast majority of this indigenous population. Today, there are around 650,000 Indians in Brazil in over 200 tribes, who live scattered across the country.


Between them they speak a huge number of languages; 110 of the tribal languages of Brazil have fewer than 400 speakers.

How do they live?

Brazil’s tribal peoples live in a wide range of environments – tropical forests, grassland, scrub forest and semi-desert – and have a wide range of ways of life.
Their experience of contact with European invaders and their descendants also varies widely: some, such as the Guarani in the south, have been in contact with white people for 500 years; others encountered them far more recently; and some tribes are effectively uncontacted – the majority of the world’s uncontacted tribes, probably more than 50, live in Brazil.


Most tribes live by a mixture of hunting, gathering, and growing plants for food, medicine and to make everyday objects. Probably only the uncontacted Awá and Maku are completely nomadic, living entirely by hunting and gathering in the Amazon.

What problems do they face?

In the 500 years since Europeans arrived in Brazil, the tribal peoples there have experienced genocide on a huge scale, and the loss of much of their land.
Today, their land is still taken over for ranches or industrial projects, or invaded by miners and settlers – and they are still being killed, whether by diseases encountered when their lands are invaded, by starvation as they are driven from their hunting grounds, or by the hitmen who are employed by ranchers and ‘landowners’ to keep Indians away.


There remains an endemic racism towards Indians in Brazil that makes all this possible – in law they are still considered minors. The most important thing for tribal peoples in Brazil is control over their lands – Brazil is one of only two South American countries that does not recognize tribal land ownership.
If Brazil’s tribes were recognized as the owners of their land, it would give them some real protection against the individuals and businesses that take over their land, destroying their livelihood and often destroying them.

Extracted from http://www.survivalinternational.org/tribes/brazilian#main

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Texto para a Prova Trimestral de Português - Turmas 6ªB e 6ªC (3º Trimestre 2011) - RECUPERAÇÃO

Eu, etiqueta

Em minha calça está grudado um nome
Que não é meu de batismo ou de cartório
Um nome... estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
Que jamais pus na boca, nessa vida,
Em minha camiseta, a marca de cigarro
Que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produtos
Que nunca experimentei
Mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
De alguma coisa não provada
Por este provador de longa idade.
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
Minha gravata e cinto e escova e pente,
Meu copo, minha xícara,
Minha toalha de banho e sabonete,
Meu isso, meu aquilo.
Desde a cabeça ao bico dos sapatos,
São mensagens,
Letras falantes,
Gritos visuais,
Ordens de uso, abuso, reincidências.
Costume, hábito, permência,
Indispensabilidade,
E fazem de mim homem-anúncio itinerante,
Escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É duro andar na moda, ainda que a moda
Seja negar minha identidade,
Trocá-la por mil, açambarcando
Todas as marcas registradas,
Todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
Eu que antes era e me sabia
Tão diverso de outros, tão mim mesmo,
Ser pensante sentinte e solitário
Com outros seres diversos e conscientes
De sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio
Ora vulgar ora bizarro.
Em língua nacional ou em qualquer língua
(Qualquer principalmente.)
E nisto me comparo, tiro glória
De minha anulação.
Não sou - vê lá - anúncio contratado.
Eu é que mimosamente pago
Para anunciar, para vender
Em bares festas praias pérgulas piscinas,
E bem à vista exibo esta etiqueta
Global no corpo que desiste
De ser veste e sandália de uma essência
Tão viva, independente,
Que moda ou suborno algum a compromete.
Onde terei jogado fora
Meu gosto e capacidade de escolher,
Minhas idiossincrasias tão pessoais,
Tão minhas que no rosto se espelhavam
E cada gesto, cada olhar
Cada vinco da roupa
Sou gravado de forma universal,
Saio da estamparia, não de casa,
Da vitrine me tiram, recolocam,
Objeto pulsante mas objeto
Que se oferece como signo dos outros
Objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
De ser não eu, mas artigo industrial,
Peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem.
Meu nome novo é Coisa.
Eu sou a coisa, coisamente.

Carlos Drummond de Andrade

Texto para a Prova Trimestral de Recuperação de Inglês - Turma 31 - 3º Trimestre 2011

 
God’s Heaven

Of course you expect to GO to Heaven when you die. We all do. As a matter of fact, everyone hopes to go to Heaven and meet the other members of the family who have passed on.
Take my advice: make a reservation. Heaven is becoming very crowded, and it is doubtful whether you can get in.
People go to Heaven to meet their mother, and father, and relatives, but if we take twenty-five years as a generation, we will find that there have been seventy-nine generations since the time of Christ.
And if we count only your parents, their parents, their parents’ parents, and so on, you will have to meet 302,231,454,903,657,293,676,543 different relatives. So, it’s going to be difficult to find your dear Mom and Dad there.
Our little world would not hold that stupendous number.
If that number of people were on earth, they would make a pile of 113,236 miles high over the earth’s surface. If you climbed at 8 miles a day you would reach your grandfather about thirty-nine years later. Of course you can slide down faster and you should reach your place back about fifty years after you left it.
That is two generations. Then, by the time you are back to your place, your own children will be looking for you. You really couldn’t expect anybody to hold your place for you for fifty years, so you are going to have a hell of a time in Heaven.
People used to think Heaven was infinite, but Saint John records its limits in the Bible. He says that Heaven is about 15 miles long in each dimension. Evidently, Heaven was filled up several hundred years ago – or about the time Columbus was discovering America.
What to do?
Obviously there is no way out. You must die sometime, and science it is so evident that you cannot go to Heaven, where should you go?... Dare say it!

domingo, 4 de dezembro de 2011

Texto para a Prova Trimestral de Recuperação de Inglês - Turmas 12 e 13 - 3º Trimestre 2011

 
Ghosts

Robert Pirsig wrote a book called Zen and the art of motorcycle maintenance. In this passage, the author, his son, Chris, and their friend, Sylvia, stopped their motorcycles to give themselves a rest. They are travelling around the United States.

“Do you believe in ghosts?” Chris asks.
“No”, I say.
“Why not?”
“Because they are unscientific. They contain no matter and have no energy. According to the laws of science, they do not exist except in people’s minds.”
“One of the kids at YMCA − Young Men's Christian Association says he believes in ghosts”, the boy replies.
“What’s his name?” Sylvia says.
“Tom White Bear”.
Sylvia and I looked at each other.
“Oh, Indian!” she says.
“I was thinking of European ghosts”, I say.
“What’s the difference?”
I think a little and say, “Well, Indians sometimes have a different way of looking at things, which I’m not saying is completely wrong. Science isn’t part of the Indian tradition.”
Chris looks impatient, but I continue, “it’s completely natural to think that Europeans who believed in ghosts or Indians who believed in ghost were ignorant. If a person today talks about ghosts and spirits he is considered ignorant or maybe nutty”.
The boy nods affirmatively.
“In my opinion”, I continue. “The Indians and medieval men were not less intelligent than we are, but their context was completely different. In that context, ghosts are as real as the laws of physics and of logic… the number system… the law of gravity. These are ghosts. We believe in them, so they seem real.”
“So you believe in ghosts?” Chris asks.
“In that sense yes, I believe in ghosts.”

Robert Pirsig

sábado, 3 de dezembro de 2011

Histórias de Terror: 6ªC


P I S T O L S
A destruição de uns é a vitória de outros.
P I S T O L S - Parte 1
Mais uma vez as luzes se apagaram, os gritos voltaram para me atormentar e como previsto eu não conseguia me mover. Quando me dei conta não estava mais em meu quarto, eu via almas suplicando por socorro enquanto demônios se apossavam delas. Aquilo estava muito confuso. Senti uma mão em meu ombro junto de uma dor absurda, garras haviam me perfurado. Não conseguia me virar para ver quem era só ouvia uma voz rouca e firme ao meu ouvido dizendo coisas indecifráveis, outra língua, uma que eu não dominava.
— Anda adalah satu! — aquelas palavras entraram em mim como balas de aço, no mesmo instante eu senti como se minha alma fosse absorvida por algo mais forte que eu. Meu corpo caiu sobre o chão empoeirado, eu me sentia diferente — Você é meu! — ele disse mais uma vez, só que agora eu o entendia. Uma força sobrenatural envolvia meu corpo me tirando do chão — Você é o escolhido! — ele colocou em meu pescoço um cordão com uma de cruz de ouro virada ao contrario— Você é o escolhido! — ele repetiu mais uma vez agora com uma voz autoritária. No mesmo instante eu vi um clarão que absorveu toda aquela treva e novamente eu estava deitado em minha cama. Meu corpo estava pesado, era quase impossível se mover, com dificuldade levei uma de minhas mãos ao meu pescoço. A adaga estava lá, aquilo não tinha sido um sonho.
A noite já se transformava em dia e meu corpo estava ficando leve, já conseguia levantar. Fui até o banheiro, lavei meu rosto. Eu estava sentindo uma dor forte em meu ombro, me olhei no espelho, as perfurações estavam lá, meu ombro estava totalmente ensangüentado.
— “Esta doendo?” — uma voz feminina ecoava. Me virei rapidamente para ver quem era, mas não havia ninguém ali. — “Esta doendo?” — disse mais uma vez.
— Quem está ai? — indaguei.
— Lilith, sua nova mãe... — ela gargalhou e apareceu em minha frente. Seu cabelos eram longos e pretos se embolavam no negro vestido que arrastava no chão, seu olhos totalmente negros e sua pele era pálida como de alguém que já morreu.
Eu a olhava sem entender, o que ela quis dizer com “Sua nova mãe?”.
— Sou a Deusa Lilith, a mãe de todos os demônios! — ela respondeu minha pergunta antes que fosse lançada em palavras.
— mãe de todos os demônios? — engoli seco. Como assim? Quer dizer que eu sou um demônio? Ela apenas riu de minhas palavras e colocou sua mão sobre meu ombro ferido. Senti uma leve dor no mesmo assim que ela retirou sua mão.
— Agora esta tudo bem... — ela sorriu, me virei para o espelho, a ferida havia cicatrizado. Como ela fez aquilo, ou melhor, o que eu fiz pra isso estar acontecendo? Me virei para agradecê-la, mas ela não estava mais lá.

Percebi que estava tarde quando ouvi minha mãe gritando provavelmente da cozinha para almoçar. Peguei uma roupa qualquer tomei um banho, pus um casaco e desci.
— Porque demorou? — minha mãe indagou irritada.
— acabei de acordar... — almoçamos em silencio, já que Kevin seu namorado não estava em casa, provavelmente estava traindo ela na esquina. Ouvi o barulho da porta se abrindo era Kevin, estava com um buquê de rosas em suas mãos. Me levantei deixando meu prato sobre a mesa e sai dali, ouvi qualquer coisa do tipo “Ei garoto, não vai me cumprimentar?”. Continuei andando, até ouvir aquela voz rouca e firme me chamando mais uma vez.
“Luc vá para o quintal!” ignorei, continuei subindo as escadas. Ele repetiu mais uma vez: “Luc vá para o quintal!” agora com a voz autoritária. Tampei meus ouvidos, aqueles gritos ensurdecedores estavam de volta, eu não conseguia enxergar mais nada, estava tudo escuro, como antes.
—“Quem você pensa que é para contender comigo?”— a voz perguntou, eu ainda não conseguia o ver. Eu sentia minhas cicatrizes queimarem cada vez mais, os gritos ficavam mais altos, estavam estourando meu ouvido.
— Esta tudo bem? — os gritos pararam de repente. Abri os olhos, minha mãe estava lá, com uma feição preocupada. — você caiu da escada... — ela disse me levantando. Balancei minha cabeça positivamente e sai caminhando até o quintal.
Um vento frio cruzou meu caminho até a porta de vidro, fechando-a. A negra silhueta se formou novamente em minha frente e aquelas sensações estranhas cada vez que ele se aproximava de mim estavam voltando, lentamente.
— O que você quer? — disse pausadamente tentando controlar minha respiração que cada vez ficava mais escassa.
— Quero te preparar — hesitou — Mate Boris, é um bom começo... — ele apontou para o cachorro deitado ao lado de uma machado, podia ouvir o choro do mesmo.
— Não vou fazer isso! — disse olhando a imagem ainda incrédulo
— Isso não é nada do que ainda você vai fazer... Temos que acabar com essa compaixão que há em você! — ele repousou sua mão em meu peito e a retirou rapidamente, me dando um choque.
Senti um impulso me levando até o cachorro deitado. Ajoelhei-me em sua frente e tomei o machado em mãos.
— Vamos lá Luc! — me encorajou. Na mesma hora desci a lamina ao pescoço no animal, a poça de sangue já se formava manchando a grama verde.
— Muito bem Luc! — ele batia palmas enquanto desaparecia aos poucos. Larguei o machado em cima da possa quando ouvi minha mãe aos berros:
— O que esta acontecendo aqui? — Disse entre soluços — Como você pode Luc? — sacudiu meus ombros — Você esta louco! Não ouse fazer isso novamente! — quando ela terminou suas palavras senti algo se apossar de mim.
— Ai de ti se atrapalhar algum dos meus feitos! — a empurrei — a morte lhe caberá! — Kevin veio na direção de minha mãe e a ajudou a levantá-la. Voltei para meu quarto sem dizer mais nenhuma palavra.
Me deitei, já estava de noite, o sono não vinha e eu estava começando a ouvir barulhos da cozinha.
—"Ela não te ama como eu te amo!"— Lilith apareceu repentinamente dizendo tais palavras enquanto mexia em meu cabelo.
— Como? — me levantei e comecei a olha-la
— Veja você mesmo! — ela segurou em minha mão e me levou até a porta da cozinha. Kevin e Marina, minha mãe, estavam lá.
— Mas ele é meu filho... — ela dizia soluçante, enrolada aos braços de Kevin
— Mas ele é perigoso, viu o que ele fez? ele te ameaçou!
— Mas Kevin... Ele é uma criança ainda, só tem 15 anos!
— Vai ser melhor assim, acredite em mim — A conversa se encerrou naquilo, até em tão eu não sabia o que estava acontecendo. Lilith não estava mais do meu lado. Voltei para meu quarto antes que eles percebessem que eu os vigiava.
P I S T O L S - Parte 2

Aquela manhã estava nebulosa como nunca vi antes. Bem cedo Kevin já batia em minha porta.
— Vamos, comece a arrumar as malas garotão! — bagunçou meu cabelo
— Mexe no meu cabelo de novo que te faço picadinho! — o encarei
— Calma ai garotão! — ele riu — você podia ser mais carinhoso, afinal vai demorar até nos vermos de novo! — ele sorriu
— Não me diga? pegou passagem pro inferno só de ida? — disse irônico
— Não, foi melhor! Você vai meter o pé, pra um internato! O que acha? — Não o respondi. Kevin continuava com aquele sorriso que chegava a doer meus olhos.
— Não vai dizer nada? — ergueu a sobrancelha
— E eu deveria? — o encarei
— Vamos parar com essa palhaçada, vá fazer suas malas!
— Te espero lá embaixo! — acenei e fui em direção a sala, sentei no sofá.
— Meu filho... — Marina se sentou do meu lado e não disse mais nada, provavelmente desistiu de falar. Ficamos em silencio até Kevin descer com minhas coisas.
— Anda logo moleque! — Kevin disse num tom aparente de raiva, apenas dei uma risada e o segui. O caminho estava vazio, todas ruas em que passamos estava deserta, o que era muito estranho para aquela cidade que outrora era movimentada.
Paramos frente a um muro coberto por plantas, cheio de pessoas a sua frente. Caminhamos até a recepção onde eu fiquei sentado do lado de uma garota com cabelos claros até a altura dos ombros e olhos acompanhando o tom de seus cabelos.
— É novo aqui? — ela puxou assunto
— Sim — disse sem olhá-la
— Eu não... — hesitou — Qual seu nome?
— Luc...
— O Meu é Samantha, mais pode me chamar de Sam!
— Ok Sam — a olhei
— Você vai gostar daqui, posso te amostrar cada canto! — sorriu
— tudo bem... — retribui o sorriso

— Não é tão...
— Então esse é o Luc? — Um homem alto, vestindo um terno azul marinho com algum tipo de emblema no peito interrompeu as palavras da garota, que alias já esqueci o nome.
— Na verdade não... — Respondi
— Ok, engraçadinho ele, não? — se virou para Kevin
— Também não — respondi antes que Kevin dissesse qualquer coisa.
— É... — o homem coçou a barba
— Não ligue para ele... — Kevin bateu em suas costas
— Tudo bem — pausou — Fique a vontade Luc!
— Acho melhor não dizer isso...
— Estou mais do que a vontade! — interrompi Kevin, dei um sorriso amarelo e olhei a garota, Sam, isso o nome dela é Sam.
— Ótimo! — o cara forçou um sorriso.
— Deixa eu te mostrar o instituto! — Sam cochichou em meu ouvido apoiando uma de suas mãos em meu ombro, numa tentativa vã de ficar do meu tamanho.
— Ei Samantha! — Um garoto alto e forte parou em nossa frente e fez um sinal para Sam
— Deixa pra mais tarde, ok? — Sam cochichou e foi em direção ao garoto que sumiu pelo corredor com ela, Deveria ser seu namorado.
— Ei moleque! — Kevin estalou os dedos — pensando na mocinha? — ele riu
— Bem mais agradável que olhar pra sua cara, não acha? — dei um sorriso amarelo
— Tenho certeza! Boa sorte ai! — ele riu. Era incrível como ele me irritava.
— Agora vá se danar! — sorri, o cara do terno me olhou com uma cara nada boa e me levou até um corredor cheio de portas, dormitório.
— Espero que se sinta bem, se não gostar do seu companheiro de quarto, é só avisar. — deu as costas e saiu andando.
Quando entrei no quarto tinha um garoto com um cabelo que parecia aquelas molas de sofá, usava um óculos e tinha sardas por todo o rosto, ele estava sentado no chão e em volta dele tinha vários livros.
— Olá! — ele acenou
— Oi — joguei minhas malas no canto do quarto e deitei na cama perto da janela
— Novo aqui? — me olhou
— Não, só mudei de quarto... — sorri
— Ata! — pausou — engraçado, nunca te vi aqui!
— Sério? Eu te vejo direto!
— É mesmo? — ele abriu um sorriso de orelha a orelha
— Não! — dei uma risada e olhei para o teto
— Engraçadinho...
— Nem um pouco — o olhei — agora você pode calar a boca e voltar pro seus livros! — ele me encarou e voltou a repaginar os livros.
Me levantei e fui até a janela, Sam estava lá fazendo sinal para mim ir até ela. Isso esta me cheirando a perseguição, mais como não tenho nada a perder, fui até ela.
— Me desculpe aquela hora... — gesticulou
— Tudo bem... — sorri
— Pronto? — sorriu. Balancei a cabeça positivamente — Ótimo! — ela riu e saiu me puxando pela mão o internato todo — Essa é a parte que mais gosto! — ela soltou minha mão e se encostou-se a parede. Realmente o lugar era bonito, a decoração do prédio era bem antiga num tom marrom com umas pilastras enormes e em frente tinha um lado com muitas arvores em volta.
— É bonito... — Cruzei os braços e me encostei na parede ao lado dela, olhando o lago.

— Sam! — gritaram no final do corredor — estava te procurando igual uma louca! — se queixou.
— Tenho que ir... — pausou — Vamos se encontrar mais tarde? — me olhou
— Tudo bem... — sorri
— Aqui mesmo, oito horas, ok? — sorriu
— ok — a olhei
— ótimo! — Samantha beijou meu rosto e foi ao encontro da garota que a chamou. Esperei um pouco e sai dali na direção contraria, todo lugar que passava tinha grupos formados, realmente não era nada diferente de um colégio. Em um desses grupinhos estava o mesmo garoto que chamou Samantha hoje mais cedo. Me encostei na parede, não estou ali nem um dia e já estava doido para ir embora. (SIC)

Autores: Ellen, Letícia, Camila, Brenda e Guilherme Anjos

Histórias de Terror: 6ªC


      
Vingança sem sentido!


    - Estou aqui com as três garotas que foram amarradas em uma árvore pelo dono da fazenda onde elas estavam hospedadas, enformaran-me que o nome delas é Andresa, Flavia e Cleonice.
    - Quantos dias vocês estão amarradas?
    - Há dois dias sem água e sem alimento.
    - Porque vocês vieram ?
    - Tudo começou em um final de semana, fomos para uma festa Eu, Cleu, Flavia e nossa eterna amiga Priscila, na saída da festa estávamos indo para parada e ao atravessarmos a rua lembro do farou alto e do barulho da busina, foi difícil entender que naquela hora perdemos nossa amiga.
      Tudo para nós foi difícil, a perda, a culpa, mas o pior foi ser apontada pelos seus familiares, naquela hora era difícil explicar que foi uma tragédia e não aviam culpados.
      Estava tão perto e tão longe ao mesmo tempo e a saudade doía, e a incerteza de saber onde ela esta.
      Tínhamos um acampamento marcado me arrependo de não ter escutado a Cleo e a Flavia, eu que enssisti muito afinal tudo tinha sido programado pela Pri, e sabia o quanto era importante para ela que nós vicemos a fazenda, então resolvemos vir.
    Quando chegamos aqui não encontramos ninguém, decidimos ficar aqui só por uma noite, esta única noite foi terrível escutamos barulho na mata, passos dentro da casa, batidas de portas e algo quebrando, mas o medo era tão grande que não saímos de dentro do quarto sem dormir esperamos o dia clarear e com o amanhecer fomos ver a casa e não havia nada.
     Pegamos o carro para comprar algo de comer, no caminho notamos que estávamos sendo seguidas e o carro parecia ser o que estava na garagem da fazenda.
    -  Nossa equipe de reportagem conseguiu convencer a mãe e esposa a nos relatar o que aconteceu.
    -  No dia em que perdi minha filha perdi também meu marido, após o velório ele sumiu.
       Depois de três dias recebi um telefonema e nós reencontramos foi neste momento que ele desesperado, chorava e sorria ao mesmo tempo não dava para distingui o que ele estava sentindo, ele me abraçava, e dizia que agora poderíamos ser felizes pois já teria punido as culpadas da morte da nossa filha.
       Foi neste momento que ouvi os gritos angustiantes das minhas meninas, o deixei ali e saí à procura delas no caminho liguei para a policia e ao encontrá-las corri para desamarrá-las.
       Até agora não temos noticias, pois quando a policia chegou ao local ele não estava mais lá. (SIC)

Autoras: Andresa, Flávia, Cleonice e Morgana.

Histórias de Terror: 6ªC

Livro maldito
Três amigos estavam no porão de uma casa antiga do vô de um deles. Estavam mexendo em uns livros velhos até que acharam um que os chamou a atenção e eles abriram o livro e sentiram uma coisa muito estranha, mas não deram muita bola para aquilo no dia seguinte decidiram ler o livro e no livro estava escrito que a pessoa que escrevesse o seu nome no livro e colocasse o seu sangue por cima dele teria o poder de fazer as pessoas morrerem como e quando ela a possuidora do livro quisesse. Mas depois de fazer esse contrato no livro não poderia, mas o romper se não morreria como, mais temesse. Um dos meninos decidiu ir embora e esquecer-se do livro e os outros dois meninos riram dele e falaram.
  - você é um medroso uma marica um baita de um covarde.
 E o Jonas respondeu.
  -posso ser tudo isso, mas não sou idiota.
E depois disso o Jonas foi embora e os outros dois decidirão fazer o contrato. Passou-se dois dias e coisas estranhas estavam acontecendo com os dois meninos e o outro menino que não tinha feito o contrato era o que, mas percebia essas mudanças de comportamento dos seus amigos. Dias depois Beto percebeu que aquilo que ele pensou que fosse só uma brincadeira era uma coisa muito seria e ele descobriu da pior maneira possível.
Após uma discussão com um primo. Beto disse tomara que você se mate com esse carro. Horas mais tarde veio a noticia que o primo dele tinha sofrido um acidente de carro e não tinha conseguido sobreviver ao acidente. 
Beto apavorado foi procurar Marcelo, mas ele não acreditou Marcelo disse. 
- você esta impressionado só isso ora se um livro idiota vai ter este poder Beto se calou, mas ficou com medo foi procurar Jonas e disse:                                                                                              -aconteceu uma coisa horrível você tinha razão não devíamos ter feito àquela brincadeira com aquele livro pode ser coincidência, mas estou com medo dos meus pensamentos
Marcelo não acredita disse.
- pesquisei na internet e descobri coisas estranhas sobre este tipo de livro.
Beto perguntou:
Jonas tem algum jeito de acabar com este pacto? por favor me ajude não quero fazer mal a   mais ninguém.
-Sim a um jeito mais o Marcelo tem que concordar.
Nisso Marcelo chegou apavorado.
-você tinha razão sobre aquele maldito livro de brincadeira eu disse ao meu padrasto eu queria que morresse então ele caiu duro na minha frente eu não falei de verdade tem um jeito de acabar com isto falou Jonas
- sim só é perigoso pode não ter volta. fizemos qualquer coisa não quero ver as pessoas morrendo por causa dos meus pensamentos. no dia seguinte os três amigos voltaram a cabana onde tudo começou então iniciarão o ritual que Jonas havia  ensinado a eles teriam que estar com o coração e a alma sem nenhum pensamento negativo com fé e amor para o pacto ser desfeito depois de muito medo eles conseguiram  sair aliviados daquela cabana onde fizeram outro pacto de nunca mais brincar com coisas do além. (SIC)

Autores: Maxwell, Bruno, Ederson, Guilherme Lazarini


                      

Natal Zaffari 2011

Sugestão

Blog Encontros Culturais com Márcia Ledur

http://www.encontrosculturaisml.blogspot.com/

A espiritualidade humana pode ajudar o futuro sustentável

Dalai Lama ensina que o valor real de alguma coisa não é sua capacidade de satisfazer uma vontade, uma vaidade, mas de atingir a necessidade de bem-estar
 
 
Ouvimos por aí, com frequência cada vez maior, que precisamos criar um futuro sustentável. Olhar, avaliar e tomar conta do mundo de forma mais firme. Empreendimento árduo e coletivo de valorização do nosso destino comum. Na minha compreensão, diferente do modelo dos cientistas sociais e economistas - possivelmente porque trabalho longe do campo deles -, esse desenvolvimento, para existir, necessita brotar de uma renovação espiritual.
Isso mesmo, acredito em "sustentabilidade espiritual". Claro que sei da importância da ecologia, da agricultura orgânica, das fontes alternativas de energia, mas entendo que a base para dinamizar essas urgentes propostas é a espiritualidade humana: confiança e generosidade.
Sugestão que sinto válida nos dias atuais: crescer espiritualmente ao compreender que, embriagados de desejo material, batizados na cultura do consumo, afastamos possibilidades de felicidade. Precisamos extirpar de dentro de nós essa fome perpétua e opressora, avaliar as coisas ao redor de maneira diferente, buscando outras possibilidades, de maior valorização dos conhecimentos.
Simples assim: pertencemos à Terra, e não vice-versa. O mundo moderno fala muito de valor; o esoterismo segue preocupado com os sentidos, diferença brutal de escolha. Nesse sentido, admiro cada vez mais o Dalai Lama. Pena que não sejam noticiadas suas reflexões sobre justiça e economia, sua lúcida crítica aos excessos de desejo e cobiça, perigos corrosivos da cupidez.
Geralmente o líder dos monges tibetanos é retratado como "bonzinho", dotado de uma sabedoria que alcança o outro mundo sem chegar muito perto deste. Um engano. Sua base espiritualista não é uma grande tenda de incensos, é sim uma "tecnologia do eu" (para usar uma expressão da moda) que pode ser empregada contra as sombras vorazes da nossa realidade.
Dalai Lama ensina que o valor real de alguma coisa não é sua capacidade de satisfazer uma vontade, uma vaidade, mas de atingir a necessidade de bem-estar. Como não elogiar tal compreensão? Como não aceitar que, cedo ou tarde, adotaremos essa visão - para maior liberdade e justificativa do viver.

Marina Gold



http://vidaeestilo.terra.com.br/esoterico/interna/0,,OI5487755-EI14323,00-A+espiritualidade+humana+pode+ajudar+o+futuro+sustentavel.html

Salvemos o Planeta!

Estou louca para ver os indígenas que serão prejudicados pela construção das usinas em Belo Monte pintados e armados para a guerra, invadindo o Planalto e o Congresso. Será que assim alguém vai aprender?
Leiam com muita atenção, e guardem esta informação: informo a todos que, assistindo no Globo Repórter toda a mata nativa e fauna que será destruída para a construção de usinas na Amazônia, eu NÃO VOTO MAIS NO PT e nem em qualquer outro partido. Hipocrisia e charlatanismo tem limite. Quem não gostou que vá pastar.

Planeta Água - Guilherme Arantes

Baby Consuelo : Planeta Azul

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Lista de Verbos Irregulares - Turma 21


IRREGULAR VERBS

TEACHER FRANCINE

INFINI
TIVE
SIMPLE PAST
PAST PARTICI
PLE
PORTUGUESE
TRANSLATION
arise
arose
arisen
surgir, erguer-se
awake
awoke
awoken
despertar
be
was, were
been
ser, estar
beat
beat
beaten
bater
become
became
become
tornar-se
begin
began
begun
começar
bend
bent
bent
curvar
bet
bet
bet
apostar
bite
bit
bitten
morder
bleed
bled
bled
sangrar, ter hemorragia
blow
blew
blown
assoprar, explodir
break
broke
broken
quebrar
bring
brought
brought
trazer
build
built
built
construir
buy
bought
bought
comprar
cast
cast
cast
atirar, deitar
catch
caught
caught
pegar, capturar
choose
chose
chosen
escolher
come
came
come
vir
cost
cost
cost
custar
cut
cut
cut
cortar
deal
dealt
dealt
negociar, tratar
dig
dug
dug
cavocar
do
did
done
fazer
draw
drew
drawn
desenhar
drink
drank
drunk
beber
drive
drove
driven
dirigir, ir de carro
eat
ate
eaten
comer
fall
fell
fallen
cair
feed
fed
fed
alimentar
feel
felt
felt
sentir, sentir-se
fight
fought
fought
lutar
find
found
found
achar, encontrar
fly
flew
flown
voar, pilotar
forbid
forbade
forbidden
proibir
forget
forgot
forgotten
esquecer
forgive
forgave
forgiven
perdoar
freeze
froze
frozen
congelar, paralisar
get
got
gotten, got
obter
give
gave
given
dar
go
went
gone
ir
grow
grew
grown
crescer, cultivar
have
had
had
ter, beber, comer
hear
heard
heard
ouvir
hide
hid
hidden
esconder
hit
hit
hit
bater
hold
held
held
segurar
hurt
hurt
hurt
machucar
keep
kept
kept
guardar, manter
know
knew
known
saber, conhecer
lay
laid

laid

colocar em posição horizontal, assentar
lead
led
led
liderar
leave
left
left
deixar, partir
lend
lent
lent
dar emprestado
let
let
let
deixar, alugar
lie
lay
lain
deitar
lose
lost
lost
perder, extraviar
make
made
made
fazer, fabricar
mean
meant
meant
significar, querer dizer
meet
met
met
encontrar, conhecer
overcome
overcame
overcome
superar
pay
paid
paid
pagar
put
put
put
colocar
quit
quit
quit
abandonar
read
read
read
ler
ride
rode
ridden
andar
ring
rang
rung
tocar (campainha, etc.)
run
ran
run
correr, concorrer, dirigir
saw
sawed
sawn
serrar
say
said
said
dizer
see
saw
seen
ver
seek
sought
sought
procurar obter
sell
sold
sold
vender
send
sent
sent
mandar
set
set
set
pôr em determinada condição, marcar, ajustar
shake
shook
shaken
sacudir, tremer
shine
shone
shone
brilhar, reluzir
shoot
shot
shot
atirar, alvejar
show
showed
shown
mostrar, exibir
shut
shut
shut
fechar, cerrar
sing
sang
sung
cantar
sink
sank
sunk
afundar
sit
sat
sat
sentar
sleep
slept
slept
dormir
speak
spoke
spoken
falar
spend
spent
spent
gastar
spread
spread
spread
espalhar
spring
sprang
sprung
fazer saltar
stand
stood
stood
parar de pé, agüentar
steal
stole
stolen
roubar
stink
stank
stunk
cheirar mal
strike
struck
struck
golpear, desferir, atacar
swear
swore
sworn
jurar, prometer
swim
swam
swum
nadar
swing
swung
swung
balançar, alternar
take
took
taken
tomar
teach
taught
taught
ensinar, dar aula
tear
tore
torn
rasgar, despedaçar
tell
told
told
contar
think
thought
thought
pensar
throw
threw
thrown
atirar, arremessar
understand
understood
understood
entender
wear
wore
worn
vestir, usar, gastar
win
won
won
vencer, ganhar
wind
wound
wound
enrolar, rodar, dar corda
write
wrote
written
escrever, redigir